REVISTA DA FACULDADE DE DIREITO DA UFMG https://www.direito.ufmg.br/revista/index.php/revista Revista da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais pt-BR revista@direito.ufmg.br (Rosali Ramos Diniz) ati@direito.ufmg.br (Assessoria de Tecnologia da Informação) Ter, 10 Set 2024 09:32:16 -0300 OJS 3.2.1.4 http://blogs.law.harvard.edu/tech/rss 60 EXPEDIENTE https://www.direito.ufmg.br/revista/index.php/revista/article/view/2702 Tereza Cristina Sorice Baracho Thibau, Lucas Carlos Lima, Rosali Ramos Diniz, Stephanie Ferreira de Melo Andrade, Sofia Araújo Oliveira Pereira, Vítor Gandelman Prando Copyright (c) 2024 REVISTA DA FACULDADE DE DIREITO DA UFMG https://www.direito.ufmg.br/revista/index.php/revista/article/view/2702 Ter, 10 Set 2024 00:00:00 -0300 DAS SUCESSÕES: DIREITO HEBREU ATRAVÉS DA BÍBLIA E DO TALMUDE - DOI: 10.12818/P.0304-2340.2024v84p447 https://www.direito.ufmg.br/revista/index.php/revista/article/view/2708 <p>O presente trabalho apresenta uma tradução <br />inédita para o português do espanhol da obra <br />do jurista argentino Mateo Goldstein, “Derecho hebreo: a través de la Bíblia y el Talmud”. <br />O recorte para fins de adequação técnica foi <br />dentro do campo do Direito das Sucessões, <br />considerando sua contextualização histórica <br />e cultural. A metodologia dentro dos estudos <br />da tradução se embasou na Teoria de Skopos, <br />com vistas a uma maior preocupação com a <br />função do texto, em detrimento de vertentes <br />mais ligadas à tradução literal, palavra por palavra. A escolha temática se justifica pelo interesse em compreender as bases que influenciaram e ainda influenciam o desenvolvimento do <br />Direito no Ocidente, tendo em mente a atual <br />e polêmica situação de crise vivida no Oriente <br />Médio. A leitura do texto também evidencia <br />a influência das discussões religiosas antigas <br />nos sistemas jurídicos contemporâneos, na <br />expectativa de promover o entendimento de <br />que, muito além de se destacar diferenças que <br />podem gerar conflitos, urge a necessidade de <br />se valorizar as semelhanças que unem as sociedades ao longo da história, promovendo <br />diálogos mais harmoniosos. Nesse sentido, a <br />apresentação em língua portuguesa não apenas contribui para difusão de conhecimento <br />jurídico-histórico, mas para uma maior compreensão cultural, além de permitir futuras reflexões sobre fundamentos de justiça e direitos <br />humanos.</p> <p>PALAVRAS-CHAVE: Direito Hebreu. Direito<br />das Sucessões. Estudos da Tradução.</p> Mateo Goldstein; Fabiana de Menezes Soares, Thiago Brazileiro Vilar Hermont Copyright (c) 2024 REVISTA DA FACULDADE DE DIREITO DA UFMG https://www.direito.ufmg.br/revista/index.php/revista/article/view/2708 Ter, 10 Set 2024 00:00:00 -0300 EDITORIAL - DOI: 10.12818/P.0304-2340.2024v84p11 https://www.direito.ufmg.br/revista/index.php/revista/article/view/2705 Tereza Cristina Sorice Baracho Thibau, Lucas Carlos Lima Copyright (c) 2024 REVISTA DA FACULDADE DE DIREITO DA UFMG https://www.direito.ufmg.br/revista/index.php/revista/article/view/2705 Ter, 10 Set 2024 00:00:00 -0300 REFLEXÕES ACERCA DA SOBREPOSIÇÃO DE SANÇÕES PENAIS E ADMINISTRATIVAS NA PERSPECTIVA DA LEI ANTICORRUPÇÃO BRASILEIRA - DOI: 10.12818/P.0304-2340.2024v84p17 https://www.direito.ufmg.br/revista/index.php/revista/article/view/2706 <p>O presente artigo tem o objetivo de discutir<br />as intersecções e distinções entre o Direito<br />Penal e o Direito Administrativo Sancionador<br />no contexto da legislação brasileira de<br />combate à corrupção, especialmente a Lei<br />nº 12.846/2013. Nesse tocante, visa analisar<br />como esses ramos do direito se sobrepõem em<br />termos de sanções aplicáveis por atos corruptivos,<br />questionando a legitimidade e as implicações<br />de tal sobreposiçãoA pesquisa recorrerá<br />a uma revisão de literatura multidisciplinar<br />sobre o tema, especialmente relacionadas ao<br />Direito Penal e ao Direito Administrativo, demonstrando<br />os limites e possibilidades dentro<br />do sistema jurídico para garantir a eficácia da<br />legislação anticorrupção sem comprometer<br />os direitos fundamentais. O que se identifica<br />é que apesar de operarem em esferas aparentemente<br />distintas, há uma convergência significativa<br />nas sanções aplicadas no âmbito das<br />práticas corruptivas, o que pode levar a duplicidades<br />ou inconsistências jurídicas. Portanto,<br />a pretensão contributiva está na adequação da<br />compreensão dos princípios legais que regem<br />as sanções administrativas e penais, destacando<br />a necessidade de uma interpretação coerente<br />que evite contradições e reforce a eficâcia<br />das medidas anticorrupção.</p> <p>PALAVRAS-CHAVE: Sobreposição de sanções.<br />Direito Penal. Direito Administrativo<br />Sancionador. Lei Anticorrupção.</p> Adriano Farias Puerari, Yuri Schneider Copyright (c) 2024 REVISTA DA FACULDADE DE DIREITO DA UFMG https://www.direito.ufmg.br/revista/index.php/revista/article/view/2706 Ter, 10 Set 2024 00:00:00 -0300 DE PROTEÇÃO DA PROPRIEDADE A DISTINÇÃO INÚTIL: OS CONCEITOS DE UTILIDADE PÚBLICA E NECESSIDADE PÚBLICA NO DIREITO BRASILEIRO DA DESAPROPRIAÇÃO (1826- 1941) - DOI: 10.12818/P.0304-2340.2024v84p45 https://www.direito.ufmg.br/revista/index.php/revista/article/view/2726 <p>Em 1826, o parlamento brasileiro estabeleceu<br />duas causas legais para a desapropriação: a<br />utilidade pública e a necessidade pública. Esses<br />termos foram tomados de empréstimo do<br />direito francês, mas ganharam no Brasil um<br />significado legal que não tinham na Europa.<br />Este artigo discute por que os dois conceitos<br />foram criados e como foram apropriados pela<br />doutrina e jurisprudência brasileiras até se unirem<br />no conceito de “utilidade ou necessidade”<br />pública presente no decreto-lei de desapropriação,<br />3365 de 1941 e na Constituição de<br />1988. Utilizo principalmente os anais do parlamento<br />para identificar as teorias que moldaram<br />o texto legal de 1826 e a lei de desapropriação<br />de 1845. Em segundo lugar, recorrer<br />a textos de revistas jurídicas, principalmente<br />do início do século XX, para identificar em<br />que medida a divisão entre utilidade pública<br />e necessidade ainda operava, especialmente<br />quando foi incorporada ao Código Civil de<br />1916. Concluo que a divisão entre utilidade<br />e necessidade pública foi proposta em 1826<br />para permitir ao Estado um maior poder de<br />ação, sem dar poder discricionário ao poder<br />executivo. Em 1845, as regras de expropriação<br />por utilidade pública foram flexibilizadas<br />e a distinção perdeu muito do seu significado<br />prático. No início do século XX, a doutrina<br />ainda discutia a distinção, mas a jurisprudência<br />centrava-se no carácter público ou não da obra. No final, discuto o papel da história face<br />à dogmática e a forma como os historiadores<br />podem ajudar os juristas a compreender melhor<br />os textos jurídicos.</p> <p><br />PALAVRAS-CHAVE: Desapropriação. Utilidade<br />pública. Necessidade pública. História e<br />dogmática.</p> Arthur Barrêtto de Almeida Costa Copyright (c) 2024 REVISTA DA FACULDADE DE DIREITO DA UFMG https://www.direito.ufmg.br/revista/index.php/revista/article/view/2726 Ter, 10 Set 2024 00:00:00 -0300 A RETÓRICA DA HISTÓRIA DO DIREITO: NARRATIVA, FICÇÃO E SISTEMA - DOI: 10.12818/P.0304-2340.2024v84p73 https://www.direito.ufmg.br/revista/index.php/revista/article/view/2709 <p>A pesquisa, em um primeiro momento, irá<br />discorrer sobre o que é a história do direito a<br />partir da metáfora da descrição, a qual imagina<br />o historiador como um narrador. A seguir,<br />se apresentará o contraponto, compreendendo<br />a história do direito como uma reconstrução<br />empreendida pelo historiador. Aqui, o historiador<br />se aproxima do autor de uma ficção. E,<br />em um terceiro momento, se sustentará, como<br />objetivo principal, a tese de que o historiador<br />não é um observador privilegiado da história,<br />capaz de observá-la de fora, o que acarreta<br />uma série de consequências. A mais importante<br />delas, dentre outras, é a de que a história<br />do direito é, em si, um sistema que opera por<br />meio da dicotomia memória/invenção.</p> <p>PALAVRAS-CHAVE: História. Narrativa. Ficção.<br />Sistema. Paradoxo.</p> Bernardo Montalvão Varjão de Azevêdo Copyright (c) 2024 REVISTA DA FACULDADE DE DIREITO DA UFMG https://www.direito.ufmg.br/revista/index.php/revista/article/view/2709 Ter, 10 Set 2024 00:00:00 -0300 VISÃO SOCIAL DO DIREITO FUNDAMENTAL À ALIMENTAÇÃO: PERSPECTIVA BASEADA EM BOURDIEU - DOI: 10.12818/P.0304-2340.2024v84p97 https://www.direito.ufmg.br/revista/index.php/revista/article/view/2710 <p>A questão central volta-se à análise social do<br />comportamento condicionado do consumidor<br />e sua percepção sobre o seu consumo e<br />suas práticas alimentares. O estudo se objetivou<br />analisar a estruturação social do comportamento<br />do consumidor frente ao direito<br />à alimentação, baseando-se nos conceitos de<br />habitus, campo, capital e a teoria do gosto de<br />Pierre Bourdieu. Trata-se de pesquisa qualitativa,<br />de viés hermenêutico e raciocínio dedutivo,<br />que utilizou as noções acima propostas por<br />Pierre Bourdieu para refletir acerca da influência<br />do contexto social nas práticas alimentares<br />e de consumo de alimentos, assim como na<br />concretização do direito de acesso à alimentação<br />adequada. Como resultados, consta-se<br />que o direito à alimentação envolve complexas<br />vertentes, posto que as escolhas do consumo<br />de alimentos transcendem a satisfação<br />de necessidades biológicas básicas ao refletir<br />questões de posição social, poder, identidade e<br />capital cultural, destacando implicações para<br />políticas públicas de saúde e de sustentabilidade.<br />Conclui-se que a visão social teórica de<br />Bourdieu permitiu a afirmação da existência<br />de influência sociais, econômicas, geográficas, políticas e culturais na percepção do consumidor<br />e sobre o direito à alimentação saudável,<br />segura e informada.</p> <p>PALAVRAS-CHAVE: Segurança dos alimentos. Saúde alimentar. Teoria sociológica.</p> Carol de Oliveira Abud, Patricia Gorisch, Luciano Pereira de Souza Copyright (c) 2024 REVISTA DA FACULDADE DE DIREITO DA UFMG https://www.direito.ufmg.br/revista/index.php/revista/article/view/2710 Ter, 10 Set 2024 00:00:00 -0300 DECLARAR ILEGAIS OS MÉTODOS INJUSTOS DE COMPETIÇÃO COMERCIAL: A CRIAÇÃO DA FEDERAL TRADE COMMISSION E SUA INFLUÊNCIA NO DIREITO DA CONCORRÊNCIA BRASILEIRO - DOI: 10.12818/P.0304-2340.2024v84p117 https://www.direito.ufmg.br/revista/index.php/revista/article/view/2712 <p>A Federal Trade Commission (FTC) foi criada<br />nos Estados Unidos como uma agência reguladora<br />independente antitrust. Este ensaio estuda<br />as razões que levaram à criação da FTC,<br />os problemas que se almejava solucionar com<br />sua instituição, bem como os meios legalmente<br />lhe disponibilizados para tanto, quando de sua<br />criação em 1914. Com esse objetivo, analisa<br />tanto as questões administrativas como as de<br />combate antitrust que se colocavam aos EUA<br />no início do século XX, com ênfase na sua dimensão<br />jurídica. Ao final, procura demarcar<br />em que medida tais escolhas posteriormente<br />influenciaram o Direito brasileiro, particularmente<br />quanto à forma atual do Conselho<br />Administrativo de Defesa Econômica (CADE),<br />autarquia federal brasileira encarregada da defesa<br />da concorrência.</p> <p>PALAVRAS-CHAVES: Agência Reguladora.<br />Federal Trade Commission. Métodos Injustos<br />de Concorrência. Direito Econômico. Direito<br />Comparado. CADE.</p> Davi Monteiro Diniz Copyright (c) 2024 REVISTA DA FACULDADE DE DIREITO DA UFMG https://www.direito.ufmg.br/revista/index.php/revista/article/view/2712 Ter, 10 Set 2024 00:00:00 -0300 TRANSFERÊNCIA DE EXECUÇÃO DA PENA NO DIREITO BRASILEIRO: OBJETIVOS, REQUISITOS E PROCEDIMENTOS - DOI: 10.12818/P.0304-2340.2024v84p141 https://www.direito.ufmg.br/revista/index.php/revista/article/view/2713 <p>Nas últimas duas décadas, o Brasil intensificou<br />esforços para consolidar sua cooperação<br />jurídica internacional, o que se refletiu em um<br />aumento nos pedidos de cooperação jurídica<br />tramitados pelo Ministério da Justiça e Segurança<br />Pública. Em matéria penal, essa cooperação<br />engloba, entre outros instrumentos, a<br />transferência de execução da pena. Esse instituto<br />permite que um Estado solicite a execução<br />de uma pena por outro Estado, especialmente<br />quando o condenado tem residência habitual<br />ou é nacional deste último. A Lei de Migração<br />trouxe sistematização sobre esse tema, com o<br />objetivo essencial de combater a impunidade,<br />especialmente quando nacionais são condenados<br />no exterior e retornam ao Brasil. Sustenta-<br />se que a transferência de execução da pena<br />é plenamente aplicável a nacionais brasileiros,<br />sem conflitar com a proteção constitucional<br />em casos de extradição. O exame da legislação<br />e dos precedentes judiciais indica que a<br />execução da pena depende de uma avaliação<br />dos requisitos legais pelo Ministério da Justiça,<br />seguida da homologação da sentença penal<br />estrangeira pelo Superior Tribunal de Justiça.<br />Em conclusão, a transferência de execução da<br />pena representa um instrumento moderno que<br />amplia as capacidades de persecução criminal,<br />complementando o aparato de cooperação<br />jurídica internacional existente no Brasil. Seu<br />correto entendimento e aplicação fortalecem<br />a cooperação jurídica internacional em matéria<br />penal, assegurando eficácia das sentenças<br />penais nos casos em que a extradição não é<br />possível.</p> <p>PALAVRAS-CHAVE: Transferência de execução da pena. Cooperação jurídica internacional. Lei de Migração. Homologação de sentença penal estrangeira.</p> Ely Caetano Xavier Junior Copyright (c) 2024 REVISTA DA FACULDADE DE DIREITO DA UFMG https://www.direito.ufmg.br/revista/index.php/revista/article/view/2713 Ter, 10 Set 2024 00:00:00 -0300 L’EMPIETEMENT DE FONCTION ET SES DIFFERENTES PERIPETIES DANS LA GESTION DES PROVINCES EN RDC : CAS DE L’INTERIM DU GOUVERNEUR DE PROVINCE - DOI: 10.12818/P.0304-2340.2024v84p171 https://www.direito.ufmg.br/revista/index.php/revista/article/view/2716 <p>Cette étude se propose de démontrer qu’à<br />chaque autorité correspond une compétence<br />définie par les textes en fonction d’une spécialité<br />déterminée. Et donc une autorité administrative<br />ne peut agir que dans une matière pour<br />laquelle elle est investie. Quelle que soit par<br />ailleurs la liberté dont elle peut disposer dans<br />l’appréciation des faits, l’Administration ne<br />peut ignorer les conditions juridiques que les<br />textes établissent pour qu’elle exerce son pouvoir.<br />Lorsqu’un acte administratif unilatéral,<br />tel qu’un arrêté individuel, est élaboré en violation<br />de cette règle, la notion d’incompétence<br />s’invite promptement. L’intérim, bien qu’étant<br />une exception à l’incompétence résultant de<br />l’empiétement de fonction, comme la délégation<br />de compétence ou la suppléance, constitue<br />un danger contre l’Etat de droit lorsqu’il<br />ne se conforme pas aux règles qui l’organisent,<br />et tous les actes qu’il génère tombent sous le<br />coup de l’empiétement de fonction, par conséquent<br />inconstitutionnels ou illégaux, susceptibles<br />d’annulation devant un juge compétent.</p> <p>MOTS CLÉS: Province. Gouverneur. Intérim.<br />Incompétence. Empiètement. Annulation.</p> Germain Ngoie Tshibambe, Janvier Lemere Kiyombo Makonga Copyright (c) 2024 REVISTA DA FACULDADE DE DIREITO DA UFMG https://www.direito.ufmg.br/revista/index.php/revista/article/view/2716 Ter, 10 Set 2024 00:00:00 -0300 A RELATIVIZAÇÃO DA SOBERANIA ESTATAL DIANTE DAS MIGRAÇÕES INTERNACIONAIS E A RESSURGÊNCIA DO DIREITO DE ENTRADA - DOI: 10.12818/P.0304-2340.2024v84p191 https://www.direito.ufmg.br/revista/index.php/revista/article/view/2717 <p>O direito natural das pessoas de deixar seu<br />país de origem e de a ele regressar de acordo<br />com sua conveniência encontra fundamentação<br />sólida no Direito Internacional. Entretanto,<br />esse direito internacionalmente reconhecido<br />de partir não implica no direito entrar e<br />permanecer em outro Estado, devido ao exercício<br />do princípio de sua soberania, na ocasião<br />do controle do acesso ao seu território.<br />Contudo, verifica-se na presente reflexão, que<br />a soberania do Estado em matéria de controle<br />migratório não é mais absoluta, vez que os<br />numerosos compromissos internacionais assumidos<br />pelos Estados visam a garantir a proteção<br />dos migrantes, sejam eles regulares ou<br />irregulares, impondo limitações consideráveis.<br />Resulta-se da análise da dogmática moderna e<br />do direito material aplicável à mobilidade das<br />pessoas e à proteção dos seus direitos, uma<br />ressurgência do direito de entrada.</p> <p>PALAVRAS-CHAVE: Soberania. Migrações. <br />Globalização Econômica. Direitos Humanos. <br />Direito de Entrada.</p> Jahyr-Philippe Bichara Copyright (c) 2024 REVISTA DA FACULDADE DE DIREITO DA UFMG https://www.direito.ufmg.br/revista/index.php/revista/article/view/2717 Ter, 10 Set 2024 00:00:00 -0300 DESAFIOS DA PESQUISA EMPÍRICA COM PROCESSOS JUDICIAIS: OBSERVAÇÕES A PARTIR DA EXPERIÊNCIA COM AUTOS DE DESTITUIÇÃO DO PODER FAMILIAR - DOI: 10.12818/P.0304-2340.2024v84p217 https://www.direito.ufmg.br/revista/index.php/revista/article/view/2719 <p>O objetivo deste artigo é apresentar alguns<br />dos desafios enfrentados para a realização<br />de pesquisas empíricas a partir de processos<br />judiciais, considerando as particularidades<br />dos materiais e a importância de um desenho<br />metodológico que os indague com um olhar<br />pautado na pesquisa e não na prática jurídica.<br />Para a construção do argumento central do<br />artigo, apresentam-se alguns delineamentos<br />básicos acerca da pesquisa empírica em direito<br />e seus desafios e sobre a etnografia de documentos<br />como metodologia de especial interesse<br />para pesquisadores da área jurídica. Para a<br />problematização e apresentação dos desafios,<br />descrevem-se brevemente as peculiaridades<br />dos processos de Destituição do Poder Familiar<br />e as estratégias utilizadas para sua leitura,<br />pautando-se em desafios e complexidades encontradas<br />em campo, relativas ao acesso aos<br />processos, ao segredo seletivo que os permeia,<br />às estratégias de leitura e à gestão das emoções<br />envolvidas. Finalmente, recorre-se às entrevistas<br />realizadas ao longo da pesquisa para apresentar<br />as diversas camadas presentes nesses<br />processos, que precisam ser consideradas para<br />a realização de uma pesquisa empírica em direito<br />que tenha a análise de processos judiciais<br />dentre seus materiais de pesquisa. A realização<br />da pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética<br />pertinente, por meio da Plataforma Brasil</p> <p>PALAVRAS-CHAVE: Pesquisa Empírica. Antropologia<br />do Direito. Destituição do Poder<br />Familiar Autos processuais.</p> Janaína Dantas Germano Gomes Copyright (c) 2024 REVISTA DA FACULDADE DE DIREITO DA UFMG https://www.direito.ufmg.br/revista/index.php/revista/article/view/2719 Ter, 10 Set 2024 00:00:00 -0300 A INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL VERSUS DIREITOS AUTORAIS: A IMPUNIDADE DO USO NÃO AUTORIZADO, ESPECIAL REFERÊNCIA AO BRASIL - DOI: 10.12818/P.0304-2340.2024v84p243 https://www.direito.ufmg.br/revista/index.php/revista/article/view/2721 <p>A inteligência artificial (IA) chegou para acelerar<br />a desatualização jurídica que sofrem os<br />direitos autorais no contexto nacional e internacional.<br />O presente trabalho tem como objetivo<br />geral analisar a eficácia do sistema de<br />direitos autorias frente ao uso não autorizado<br />da IA. A metodologia utilizada é de enfoque<br />transdisciplinar, apoiada nos métodos logico,<br />histórico, sociais, culturais e jurídicos, tendo<br />uma combinação de métodos das ciências sociais<br />e jurídicas em particular. Como resultado<br />concluísse que a utilização de obras protegidas<br />pelos direitos autorais por IA, representa uma<br />ameaça à eficácia jurídica de violações aos direitos<br />autorais, pois os mecanismos jurídicos<br />existentes são insuficientes em razão do uso<br />da tecnologia. A contribuição do estudo está<br />focada na discussão da IA como uma ferramenta<br />que desrespeita os diretos autorais e<br />consequentemente coloca em xeque o sistema<br />jurídico no tocante à punição das violações<br />cometidas.</p> <p>PALAVRAS CHAVES: Direitos autorais. Inteligência<br />Artificial. Uso não autorizado. Obra.<br />Violação ao direito autoral.</p> Janny Carrasco Medina Copyright (c) 2024 REVISTA DA FACULDADE DE DIREITO DA UFMG https://www.direito.ufmg.br/revista/index.php/revista/article/view/2721 Ter, 10 Set 2024 00:00:00 -0300 BIOMETRIA FACIAL E TECNOLOGIAS DE MONITORAMENTO À LUZ DOS DIREITOS DA PERSONALIDADE DO TRABALHADOR: ASPECTOS DO CAPITALISMO DE VIGILÂNCIA E DA SOCIEDADE DO CONTROLE NAS RELAÇÕES LABORAIS - DOI: 10.12818/P.0304-2340.2024v84p265 https://www.direito.ufmg.br/revista/index.php/revista/article/view/2722 <p>O presente artigo apresenta um estudo crítico<br />sobre a biometria facial e as tecnologias de<br />controle e monitoramento do trabalhador e de<br />sua produtividade no âmbito das relações laborais,<br />sob a perspectiva da sociedade do controle<br />e do capitalismo de vigilância, que constituem<br />o marco teórico da pesquisa. Trata-se<br />de um estudo teórico-doutrinário que, a partir<br />de pesquisa bibliográfica, documental e empírica,<br />investiga meios de monitoramento e vigilância<br />utilizados pelo empregador que buscam<br />sua fundamentação no poder diretivo. Como<br />principal resultado, com espeque no método<br />dedutivo, a partir da vertente jurídico-sociológica,<br />é possível afirmar que tais instrumentos<br />tecnológicos violam o direito fundamental à<br />privacidade, considerando-se a necessidade do<br />pleno exercício da liberdade individual e da<br />proteção, que se constituem nos temas principais<br />da Lei de Proteção de Dados Pessoais.</p> <p>PALAVRAS-CHAVE: Capitalismo de vigilância.<br />Direito do trabalho. Sociedade de controle.<br />Reconhecimento facial. Tecnologias de<br />monitoramento</p> Lourival José de Oliveira, Fabiano Fernando da Silva Copyright (c) 2024 REVISTA DA FACULDADE DE DIREITO DA UFMG https://www.direito.ufmg.br/revista/index.php/revista/article/view/2722 Ter, 10 Set 2024 00:00:00 -0300 TRANSPLANTES DE ÓRGÃOS E TECIDOS E O PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DA SOLIDARIEDADE - DOI: 10.12818/P.0304-2340.2024v84p285 https://www.direito.ufmg.br/revista/index.php/revista/article/view/2723 <p>O presente artigo tem como objetivo analisar<br />os transplantes de órgãos e tecidos na<br />perspectiva do princípio constitucional da<br />solidariedade e no contexto de uma sociedade<br />democrática onde deve ser observado o princípio<br />da autonomia da vontade dos doadores,<br />bem como assegurada uma vida digna àqueles<br />que necessitam de transplantes. A problemática<br />da pesquisa busca responder o questionamento<br />no sentido de verificar se as escrituras<br />públicas declaratórias de intenção de doação<br />de órgãos e tecidos contribuem ou não para<br />dar maior efetividade ao princípio da solidariedade<br />na sociedade brasileira, perquirindo<br />se essas manifestações de vontade expressas<br />nessas escrituras devem ser observadas pelos<br />familiares dos doadores e consequentemente<br />assegurar, juridicamente, o direito a uma vida<br />digna àqueles que necessitam de transplantes.<br />O método de pesquisa utilizado é o dedutivo<br />e o método de procedimento é o monográfico.<br />Historicamente, os resultados apontam que os<br />atos notariais propiciam eficácia e segurança<br />jurídica e podem contribuir, no caso, para dar<br />maior efetividade ao princípio da solidariedade.</p> <p>PALAVRAS-CHAVE: Transplantes de órgãos<br />e tecidos. Solidariedade. Direito à existência<br />digna ao que necessitam de transplantes.</p> Luiz Dias Martins Filho, Jorge Renato dos Reis Copyright (c) 2024 REVISTA DA FACULDADE DE DIREITO DA UFMG https://www.direito.ufmg.br/revista/index.php/revista/article/view/2723 Ter, 10 Set 2024 00:00:00 -0300 A RES PUBLICA NA REALEZA ROMANA: DIREITO, FAMÍLIA E ORGANIZAÇÃO POLÍTICA CIDADÃ - DOI: 10.12818/P.0304-2340.2024v84p313 https://www.direito.ufmg.br/revista/index.php/revista/article/view/2724 <p>O artigo verificou a organização jurídica e <br />política da cidade romana antiga, sendo que <br />se concentrou no período histórico conhecido <br />como Realeza. O objetivo geral foi compreender a criação da civitas e de suas instituições <br />jurídicas e políticas, a fim de responder ao <br />seguinte questionamento: houve elementos <br />jurídicos-políticos republicanos, durante o <br />período da Realeza? Utilizando fontes primárias e autores especializados no tema, o <br />desenvolvimento ocorreu em três seções. Na <br />primeira, explicou-se o que foi a civitas, na segunda seção verificou-se Roma no período de <br />predomínio latino-sabino. Ao final, na terceira <br />seção, analisou-se a dominação etrusca. Por <br />meio de um método de abordagem dedutivo, <br />um método de procedimento monográfico e <br />técnica de pesquisa bibliográfica documental. Os resultados apontam para a existência <br />de elementos republicanos desde a fundação <br />urbe, durante o período dos primeiros reis <br />romanos. Conclui-se, em linhas gerais, que o <br />período republicano foi um aperfeiçoamento <br />de um sistema monárquico eletivo e vitalício, <br />mas não hereditário.</p> <p>PALAVRAS-CHAVE: Cidadania. Direito público<br />romano. Instituições. Paradigma jurídico.<br />Republicanismo.</p> Mauricio da Cunha Savino Filó Copyright (c) 2024 REVISTA DA FACULDADE DE DIREITO DA UFMG https://www.direito.ufmg.br/revista/index.php/revista/article/view/2724 Ter, 10 Set 2024 00:00:00 -0300 DIREITO DO TRABALHADOR À INFORMAÇÃO NOS ACÓRDÃOS DO TEDH: ANÁLISE DE CASOS ESPECÍFICOS EM QUE ESTE DIREITO FOI VIOLADO OU RECONHECIDO - DOI: 10.12818/P.0304-2340.2024v84p335 https://www.direito.ufmg.br/revista/index.php/revista/article/view/2720 <p>A observância do direito do funcionário de acessar informações é importante porque, após <br />a declaração de independência da Ucrânia, a <br />direção prioritária da política estatal é a formação de um estado democrático legal, uma <br />das tarefas do qual é a observância estrita de <br />direitos humanos e liberdades inalienáveis, desenvolvimento abrangente do estado de direito <br />e democracia. O estudo deste tópico contribui <br />para o desenvolvimento do sistema jurídico <br />nacional, proteção dos direitos humanos e <br />preparação da Ucrânia para integração no espaço jurídico europeu. É importante levar em <br />consideração e adaptar os padrões europeus <br />para garantir mecanismos justos e eficazes <br />para proteger os direitos dos funcionários. <br />Portanto, o estudo dos casos do Tribunal Europeu de Direitos Humanos sobre o direito <br />do funcionário à informação pode ajudar a <br />Ucrânia a adaptar sua legislação e prática judicial aos padrões europeus, o que é um passo <br />necessário para ingressar na União Europeia.</p> <p>PALAVRAS-CHAVE: Acesso à informação. <br />Julgamentos da CEDH. Informação. Direito <br />de acesso à informação. Direitos humanos</p> Oleg M. Yaroshenko, Nataliia O. Melnychuk, Olena YE. Lutsenko, Natalya M. Vapnyarchuk, Viktoriia I. Sheverdina Copyright (c) 2024 REVISTA DA FACULDADE DE DIREITO DA UFMG https://www.direito.ufmg.br/revista/index.php/revista/article/view/2720 Ter, 10 Set 2024 00:00:00 -0300 TRATAMENTO LEGAL DO PLANO DE RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL BRASILERO NA HIPÓTESE DE INSOLVÊNCIA TRANSNACIONAL - DOI: 10.12818/P.0304-2340.2024v84p351 https://www.direito.ufmg.br/revista/index.php/revista/article/view/2718 <p>Com a promulgação da Lei 14.112/2020, o <br />Brasil adotou, com poucas alterações, a Lei <br />Modelo da UNCITRAL sobre Insolvência <br />Transfronteiriça. Este artigo analisa os requisitos legais para o reconhecimento de processos <br />estrangeiros e se o plano de recuperação extrajudicial brasileiro poderia, em tese, ser qualificado como tal para fins de reconhecimento <br />e cooperação jurídica. Analisamos o plano de <br />recuperação extrajudicial brasileiro em ambas <br />as modalidades. Foi dada especial atenção a <br />dois requisitos de elegibilidade disciplinados <br />pelo artigo 2 da Lei Modelo UNCITRAL: a <br />natureza coletiva do processo e a necessidade <br />de controle ou supervisão por parte de uma <br />autoridade estrangeira. Após revisar o guia legislativo e o compilado de jurisprudência da <br />UNCITRAL e algumas decisões estrangeiras, <br />o artigo conclui que o plano de recuperação <br />extrajudicial brasileiro atende aos requisitos <br />legais para reconhecimento como processo <br />estrangeiro.</p> <p>PALAVRAS-CHAVE: Insolvência Transnacional.<br />Plano de Recuperação Extrajudicial. Reconhecimento<br />de Processo Estrangeiro.</p> Sabrina Maria Fadel Becue Copyright (c) 2024 REVISTA DA FACULDADE DE DIREITO DA UFMG https://www.direito.ufmg.br/revista/index.php/revista/article/view/2718 Ter, 10 Set 2024 00:00:00 -0300 O PAPEL DA MEDIAÇÃO NA PROMOÇÃO DO DIREITO DE ACESSO À JUSTIÇA E NA CONCRETIZAÇÃO DO ODS 16 DA AGENDA 2030: “PAZ, JUSTIÇA E INSTITUIÇÕES EFICAZES” - DOI: 10.12818/P.0304-2340.2024v84p367 https://www.direito.ufmg.br/revista/index.php/revista/article/view/2715 <p>O presente trabalho visa compreender o atual <br />alcance do direito de acesso à justiça consagrado nos principais textos internacionais de <br />proteção dos direitos humanos, entre os quais <br />a Declaração Universal dos Direitos Humanos <br />(DUDH) e a Convenção Europeia dos Direitos Humanos (CEDH), por forma a justificar <br />e defender a importância da mediação na resolução de conflitos e, concomitantemente, na <br />promoção do acesso à justiça pelos cidadãos <br />e na concretização do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 16 da Agenda <br />2030 para o Desenvolvimento Sustentável da <br />ONU. O recurso a mecanismos extrajudiciais <br />permite a edificação de um modelo de justiça <br />mais equitativo, mais humano, mais inclusivo <br />e, desde logo, mais participado. Em concreto <br />a mediação, ao privilegiar o diálogo entre as <br />partes e a construção de uma solução concertada para o conflito, contribui para a pacificação social e, por isso, para a construção de sociedades pacíficas e inclusivas, em que assenta <br />o objetivo presente no ODS 16. Pretende-se, <br />desta forma, dar nota da atual conceção do <br />direito de acesso à justiça como um direito <br />humano fundamental que abarca os meios <br />judiciais e os meios extrajudiciais. Em termos <br />metodológicos, o presente estudo caracteriza-<br />-se como exploratório, de natureza qualitativa<br />realizado a partir de uma pesquisa documental <br />baseada na doutrina de referência, nacional e <br />internacional e na legislação aplicável. Como <br />técnica de análise de dados recorreu-se à análise de conteúdo.</p> <p>PALAVRAS-CHAVE: Acesso à Justiça. Cidadania. Democracia. Mediação. ODS.</p> Susana Isabel da Cunha Sardinha Monteiro, Cátia Sofia Marques Cebola Copyright (c) 2024 REVISTA DA FACULDADE DE DIREITO DA UFMG https://www.direito.ufmg.br/revista/index.php/revista/article/view/2715 Ter, 10 Set 2024 00:00:00 -0300 DADOS E INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL: INVESTIGAÇÃO HERMENÊUTICA SOBRE OS PRESSUPOSTOS NÃO TEMATIZADOS DA REGULAÇÃO JURÍDICA - DOI: 10.12818/P.0304-2340.2024v84p395 https://www.direito.ufmg.br/revista/index.php/revista/article/view/2711 <p>Este artigo objetiva reconstruir as bases das <br />noções que atualmente amparam a crescente <br />onda legislativa nos países ocidentais acerca <br />da proteção de dados pessoais, notadamente: <br />a noção de um direito autônomo a essa proteção e a noção mesma de dado e informação <br />que a acompanha. Essas noções são um problema, pois não se sustentam em vista do objetivo de tutela jurídica de sujeitos vulneráveis. <br />Este trabalho defende que o foco da proteção <br />de dados não deve ser o sujeito singular, titular <br />de dados. Vale-se da abordagem hermenêutico-fenomenológica, partindo de concreções <br />ônticas trazidas a lume pela Filosofia da Informação e por uma revisão de literatura sobre o <br />contexto histórico-político de acontecimento <br />da máquina cibernética. Os resultados dessa <br />investigação permitem concluir pelo caráter <br />não autônomo de um direito à proteção de dados, correlato de uma noção de dado que não <br />se pode estabelecer atômica e individualmente. <br />A tutela da privacidade torna desnecessária a <br />noção encurtada de proteção de dados, e seu <br />horizonte balizador não são os dados, mas os <br />sentidos de ação que permanecem possíveis a <br />partir da vulnerabilidade (do sujeito) informacional.</p> <p>PALAVRAS-CHAVE: Proteção de dados. Hermenêutica. Fenomenologia. Vulnerabilidade <br />informacional. Filosofia da Informação.</p> Thiago Dias de Matos Diniz, Maria Helena Damasceno e Silva Megale Copyright (c) 2024 REVISTA DA FACULDADE DE DIREITO DA UFMG https://www.direito.ufmg.br/revista/index.php/revista/article/view/2711 Ter, 10 Set 2024 00:00:00 -0300 IL “SUPERAMENTO DELLAPERSONALITÀ GIURIDICA”: ALCUNE CONSIDERAZIONI ALLA LUCE DELDIRITTO SOCIETARIO ITALIANO - DOI: 10.12818/P.0304-2340.2024v84p417 https://www.direito.ufmg.br/revista/index.php/revista/article/view/2729 <p>Il c.d. superamento della personalità<br />giuridica è uno strumento che la dottrina e<br />la giurisprudenza hanno elaborato per offrire<br />tutela contro particolari ipotesi di abuso del<br />diritto. Le soluzioni normative sono molto<br />diversificate nella legislazione degli Stati<br />nazionali (e nel diritto dell’UE). Nel codice<br />civile italiano non si prevede un generale<br />divieto di abuso, ma con la riforma del diritto<br />societario (2003) e con la riforma del diritto<br />fallimentare (2019), si sono introdotti istituti<br />nuovi utili a contrastare l’abuso del diritto,<br />senza prevedere il superamento della persona<br />giuridica. Nella presente indagine si vuole<br />verificare se: i) le nuove disposizioni previste<br />dal diritto italiano lascino ancora spazio per<br />ricorrere al superamento della personalità<br />giuridica al fine di sanzionare l’abuso della<br />responsabilità limitata; ii) è utile una disciplina<br />di diritto positivo che tipicizzi le fattispecie di<br />abuso.</p> <p><br />PAROLE CHIAVE: Diritto (abuso del).<br />Personalità giuridica (superamento della).<br />Responsabilità limitata (superamento della). Attività di direzione e coordinamento (abuso<br />della). Postergazione dei crediti dei soci.<br />Responsabilità degli amministratori. “Super<br />società di fatto” (fallimento della).</p> Andrea Caprara, Érico Andrade, Marcelo de Oliveira Milagres Copyright (c) 2024 https://www.direito.ufmg.br/revista/index.php/revista/article/view/2729 Ter, 10 Set 2024 00:00:00 -0300