Faculdade de Direito da UFMG

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Estudantes da UFMG são premiados no Hackaliods CNJ

No dia 03/06 os alunos Lucas Riberito e Taynara Ignácio, da FDUFMG foram premiados, em primeiro lugar, no 1º Hackaliods CNJ. Os alunos são bolsistas da UFMG no projeto de pesquisa e desenvolvimento Código da Mata, coordenado pelo Prof. Dr. Roberto Vasconcelos Novaes e que busca desenvolver soluções em automação de documentos para a defesa do meio ambiente, em parceria com o Ministério Público de Mato Grosso.

O 1º Hackaliods CNJ faz parte de uma série de iniciativas vindas do poder judiciário, em conformidade à Agenda 2030 da ONU – ODS. Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) são uma agenda mundial adotada durante a Cúpula das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável em setembro de 2015 composta por 17 objetivos e 169 metas a serem atingidos até 2030. Nesta agenda estão previstas ações mundiais nas áreas de erradicação da pobreza, segurança alimentar, agricultura, saúde, educação, igualdade de gênero, redução das desigualdades, energia, água e saneamento, padrões sustentáveis de produção e de consumo, mudança do clima, cidades sustentáveis, proteção e uso sustentável dos oceanos e dos ecossistemas terrestres, crescimento econômico inclusivo, infraestrutura, industrialização, entre outros.

Em especial, o Hackathon buscava atingir os objetivos 13 e 15, respectivamente, o combate às alterações climáticas e a proteção da vida terrestre, através da criação de iniciativas tecnológicas que agilizem e facilitem o acesso e a atuação do poder judiciário. Os participantes deveriam se juntar em times de 3 a 5 pessoas, contando com pessoas de diferentes áreas (jurídica, programação, design, business etc.) e desenvolver um programa em, no máximo, 54 horas. A equipe vencedora do desafio 1, composta por 4 alunos da UFMG (Ana Luisa Ribeiro, da Escola de Arquitetura e Urbanismo, Débora Barros, Lucas Ribeiro e Taynara Inácio, da Faculdade de Direito) e um cientista de dados (Mauro Assis) criaram a Gaia, um sistema automatizado que comunica o Ministério Público e outros órgãos responsáveis sobre focos de incêndio nas terras públicas de todo território brasileiro. A ideia do projeto é agilizar o combate aos incêndios criminosos, provendo o insumo necessário para o processo investigacional e judicial.


A apresentação do programa se encontra
aqui.

Postado por ATI em 10/jun/2021